quinta-feira, 3 de maio de 2007

Veja a repercussão do Manifesto

Leia a repercussão do Manifesto no site da Unisinos - Universidade do Vale dos Sinos. Acesse aqui!

21 comentários:

Janaíta disse...

O manifesto saiu bem no dia do meu aniversário..presente melhor não poderia ter! Espero que o manifesto consiga ainda mais assinaturas e que seja veiculado na internet com bastante difusão. Que os assinantes façam a sua parte! Eu fui criada conhecendo os preceitos conservadores e ilusórios do MTG, mas fora a comunidade acadêmica juntamente com algumas exceções, a maioria da população sul-riograndense não conhece a nossa verdadeira história. E é o nosso papel informar a sociedade do veículo alienante que o tradicionalismo representa. Ainda mais os historiadores, estes sim tem maior responsabilidade ainda! Então vamos todos nos unir em defesa da racionalidade sobre a história de nosso Estado, mesmo que ela não seja tão gloriosa como o tradionalismo prega!

Anônimo disse...

Oi, meu nome é Ciro Ferreira, estou postando como "anonimo" pq nao sei postar de outra forma.
Mas creio que essa iniciativa é de fato grande e pode vir a ser muito produtiva em um futuro bastante próximo. É importante desmascarar o MTG como órgão oficial da cultura de nosso estado. Mas sim Janaíta, a história do nosso estado não é como eles dizem, mas é EXTREMAMENTE GLORIOSA! E devemos sim nos orgulhar dela!
"Não sou melhor e nem pior, e nem igual a ninguém" já disse João de Almeida Neto, e assim acho que podemos nos definir, cada um dos sul-rio-grandenses que aqui está.
Minha cultura é aquela que me foi passada por meus pais e avós, a cultura gaúcha pampeana, nao "eMeTeGista" e nem "CeTtGista".

saudaçoes,
Ciro Ferreira,
Integrante do Grupo de música Martín Fierro e
graduando em sociologia pela UFRGS.

Anônimo disse...

Oi, meu nome é Ciro Ferreira, estou postando como "anonimo" pq nao sei postar de outra forma.
Mas creio que essa iniciativa é de fato grande e pode vir a ser muito produtiva em um futuro bastante próximo. É importante desmascarar o MTG como órgão oficial da cultura de nosso estado. Mas sim Janaíta, a história do nosso estado não é como eles dizem, mas é EXTREMAMENTE GLORIOSA! E devemos sim nos orgulhar dela!
"Não sou melhor e nem pior, e nem igual a ninguém" já disse João de Almeida Neto, e assim acho que podemos nos definir, cada um dos sul-rio-grandenses que aqui está.
Minha cultura é aquela que me foi passada por meus pais e avós, a cultura gaúcha pampeana, nao "eMeTeGista" e nem "CeTtGista".

saudaçoes,
Ciro Ferreira,
Integrante do Grupo de música Martín Fierro e
graduando em sociologia pela UFRGS.

Anônimo disse...

Nunca vi tamanha raiva, inveja, ou será frustação? porque tudo isso? vocês não são obrigados a participarem do MTG são? fiquem na sua que ninguém irá incomodalos. Porque vocês não criam um movimento contra a violência? contra essas músicas de doidos,contra lugares onde as menininhas de 13/14 anos vão para dançar quase nuas, onde a droga e o sexo rolan solto? O que vocês não podem confundir é o AMOR pelo RS que a maioria das pessoas que participam de CTGs possuem com a história não tem nada a ver, a história seja verdadeira ou mentirosa é uma coisa, ja o amor que se sente por este Estado maravilhoso é outra bem diferente, participar do MTG é gostar de um mate bem cevado, de um bom churrasco, da melhor música do mundo, da pilcha sim, enfim para fazer parte deste lado não pode ser qualquer um, para dançar em invernada, declamar, cantar, chulear, trovar, laçar etc., é preciso ter muito talento e realmente ser gaúcho acima de tudo. As pessoas não são obrigadas a participar deste movimento que esta conquistando o mundo, por isso, procurem fazer algo que realmente ajude a melhorar o mundo, quem sabe uma grande campanha contra as drogas, contra a bebida, contra a prostituição infantil, contra a fome? usem seu tempo para melhor as coisas não para gritar aos quatro ventos as suas frustações e desilusões.
Saibam que as crianças, jovens, adultos e velhos que participam de entidades tradicionalistas cultivam muito o amor ao próximo. Procurem fazer o mesmo.

Janaíta disse...

Caro Anônimo:
O que sentimos realmente não é inveja, raiva ou frustração, como tu supôs. O que sentimos é o desejo de conscientizar a população do Rio Grande do Sul, informar o estado sobre sua verdadeira história, denunciar os preceitos alienantes do tradicionalismo. Não odiamos os CTGs, o que queremos é que ele não se retrate como a única cultura oficial do Estado, como o legítimo representante do povo sul-rio-grandense. Existem múltiplas culturas no nosso Estado, marcando a complexidade de nossa constituição genética, e ela não se encontra contemplada pelo tradicionalismo, o qual age como instrumento doutrinário de aculturação, beirando à ideologia fascista. E temos sim um sentimento de pertença ao Rio Grande do Sul, sem precisar fazer parte de um movimento que cultua senhores de escravos, latifundiários e criminosos de guerra, perpetuando a dicotomia entre patrão e peão, explorador e explorado. Creio que não precisa ser tradicionalista para gostar de chimarrear, comer churrasco, isto são heranças milenares deixadas pelos nossos antepassados guaranis há mais de 12 mil anos. A bombacha meu caro, é pano turco, comprada pela Inglaterra para vestir os brasileiros na guerra contra o Paraguai, mas nada contra usá-la, é bastante prática para a lide no campo, o que a maioria dos tradicionalistas urbanos não são familiarizados. E quanto a laçar, domar e machucar os animais, realmente isto não queremos, aliás, tu mesmo sugeriu que fizéssemos protesto contra a violência, que contradição não? Quanto à música, realmente preferimos não dançar ao som de letras machistas que denigrem a imagem da mulher e aludem à violência contra os animais. E estamos fazendo algo para mudar o mundo sim, ao denunciar o tradicionalismo, pretendemos melhorar a educação do Estado, marcada pela manipulação da história, de veneração à heróis sem maiores explicações, de defesa pela multiplicidade cultural, de protesto contra à arrogância e intolerância do cetegismo. E é claro demonstrar à população sul-rio-grandese que a ignorância funda-se naquele que pensa que sabe tudo, que aceita modelos de pensamento sem questioná-los, ou como dizia Raul Seixas: “ter a mesma velha opinião formada sobre tudo”!!!! E para maiores esclarecimentos sugiro que tu leias o manifesto por inteiro, por que eu me prestei a ler o teu depoimento e não doeu em nada.

Anônimo disse...

Aqui vai bem resumida um pouco da história que os tradicionalistas conhecem. Boa leitura!

Cronologia
Antônio Augusto Fagundes
Curso de Tradicionalismo Gaúcho
Martins Livreiro Editor, 1995

1501
Caravelas portuguesas, primeiro e logo depois as espanholas começam a aparecer nas costas gaúchas, mas sem desembarque, porque as praias eram perigosas e não havia portos naturais.


1531
Os navegantes portugueses Martim Afonso de Souza e Pero Lopes, sem desembarcar nas praias gaúchas, batizam com o nome de Rio Gande de São Pedro a barra que vai permitir mais tarde a passagem de navios do Oceano Atlântico para a Lagoa dos Patos.


1626
O padre jesuíta Roque Gonzalez de Santa Cruz, nascido no Paraguai, atravessa o rio Uruguai e funda o povo de São Nicolau, assinalando oficialmente a chegada o homem branco ao território gaúcho.


1634
O padre jesuíta Cristobal de Mendonza Orellana (Cristóvão de Mendonza) introduzo gado nas Missões Orientais, o que vai justificar mais tarde o surgimento do gaúcho.


1641
Os jesuítas são expulsos do Rio Grande do Sul pelos bandeirantes, depois de fundarem 18 reduções ou povos. Essas aldeias foram todas arrasadas e o gado, um pouco foi escondido ba Vacara dos Pinhais, outro pouco levaram para a Argentina na sua fuga e a maior parte se esparramou, virando "chimarrão", que quer dizer selvagem. Graças ao padre Cristóvão Mendonza, esse gado, que não tinha marca nem sinal, ficou também chamado "orelhano".


1682
Os bandeirantes estão ocupados com o ouro e as pedras preciosas das Gerais, esquecendo os nossos índios. Voltam então os jesuítas espanhóis ao solo gaúcho, fundando primeiro São Francisco de Borja, hoje a cidade de São Borja, o mais antigo núcleo urbano do Rio Grande do Sul. Entre 1682 a 1701 eles fundaram 8 povos em território gaúcho, dos quais 7 prosperaram que se tornaram os 7 povos das Missões: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourença Martin, São João Batista e Santo ângelo Custódio.


1750
Assinado o Tratado de Madri entre Espanha e Portugal, pelo qual os portugueses dão aos espanhóis a Colônia de Sacramento e recebem em troca os 7 Povos das Missões. Os padres jesuítas espanhóis não se conformam com a troca e os índios missioneiros se revoltam. Vai começar a chamada Guerra das Missões.


1756
A 7 de fevereiro morre em uma escaramuça o índio José Tiarayu, o Sepé, junto a Sanga da Bica (hoje dentro do perímetro urbano de São Gabriel) morto pelas forças espanholas e portuguesas. Três dias mais tarde ocorre o massacre de Caiboaté (ainda no município de São Gabriel) onde, em uma hora e 10 minutos os exércitos de Espanha e Portugal mataram quase 1.500 índios e tiveram apenas 4 baixas. Em Caiboaté foi vencida a resistência missioneira definitivamente. Ao abandonarem as Missões, os jesuítas carregaram o que puderam e incendiaram lavouras, casas e até igrejas.


1763
Tropas espanholas invadem o Brasil, apoderando-se do Forte de Santa Tereza e da cidade de Rio Grande e de São José do Norte. No período de dominação espanhola começa a brilhar um herói autenticamente gaúcho: Rafael Pinto Bandeira.


1776
Os espanhóis são expulsos do Rio Grande. Mas o forte de Santa Tereza jamais foi recuperado. Hoje está em território uruguaio.


1780
Vindo do Ceará, o português José Pinto Martins funda em Pelotas a primeira charqueada com características empresariais. Logo as charqueadas vão ser decisivas na economia gaúcha. O negro entra maciçamente no RGS, como escravo das charqueadas.


1811
Pedro José Vieira, vulgo "Perico, el Bailarín", que era gaúcho de Viamão, acompanhado pelo uruguaio Venâncio Benavidez dá o Grito de Asencio, que é o primeiro grito da independência do Uruguai. Surge o grande herói uruguaio "José Artigas".


1815
Tropas brasileiras e portuguesas tomam Montevidéu anexando o Uruguai ao Brasil com o nome de Província Cisplatina.


1824
A 18 de julho desembarcam em Porto Alegre os primeiros 39 colonos alemães. A 25 de julho eles se instalam nas margens do rio dos Sinos, na Real Feitoria do Linho Cânhamo, hoje a cidade de São Leopoldo.


1835
Explode a Revolução Farroupilha. A 20 de setmbro, os revolucionários comandados por Bento Gonçalves tomam Porto Alegre, capital da Província. As causas são políticas, econômicas, sociais e militares. A Província de São Pedro do Rio Grande do Sul estava arrasada pelas guerras e praticamente abandonada pelo Império do Brasil, meio desgovernado depois da volta de Dom Pedro I a Portugal.


1836
A 11 de setembro o coronel farroupilha Antonio de Souza Neto, depois de estrondosa vitória sobre as forças imperiais brasileiras no Seival, proclama a República Rio-Grandense. Nesse mesmo ano Bento Gonçalves da Silva é aprisionado após a batalha da ilha do Fanfa e enviado com muitos oficiais farrapOS ao Rio de Janeiro e depois para o Forte do Mar, na Bahia. O governo da nova República se instala em Piratini e Bento Gonçalves da Silva é eleito presidente. Como está preso, assume em seu lugar José Gomes de Vasconcelos Jardim. Piratini é a Capital.


1837
Organiza-se o governo republicano. São nomeados Generais Antonio de Souza Neto, João Manoel de Lima e Silva, Bento Gonçalves da Silva e mais tarde David Canabarro, Bento Manoel Ribeiro e João Antonio da Silveira. Enquanto drou, a República Rio-grandense só teve estes seis Generais.

Nesse mesmo ano, a maçonaria consegue dar fuga a Bento Gonçalves, que de volta ao Rio Grande assume a Presidência da República.
1939
A República parece consolidada, a marinha de guerra está sob o comando efetivo de José Garibaldi, corsário italiano trazido ao Rio Grande pelo Conde Livio Zambeccari, através da maçonaria. Os farrapos decidem levar a república ao Brasil. Um exército comandado por David Canabarro e apoiado pela Marinha de Garibaldi proclama em Santa Catarina e República Juliana.
A capital da República Rio-grandense passa a ser Caçapava.
1841
A Capital da República Rio-Grandense passa a ser Alegrete, onde se instala a Assembléia Nacional constituinte.
1842
Bento Gonçalves da Silva, no começo deste ano, se bate em duelo com Onofre Pires, que morre em conseqüência dos ferimentos. Após o duelo Bento Gonçalves da Silva entrega o governo e o comando do exército republicano.
1845
A 28 de fevereiro os farrapos assinam a paz com o Império do Brasil no acampamento do Ponche Verde, em Dom Pedrito. O Rio Grande do Sul volta a fazer parte do Brasil.
1847
Morre Bento Gonçalves da Silva, em Pedras Brancas, hoje Guaíba. O grande herói gaúcho estava pobre e doente quando terminou a Guerra dos Farrapos.
1851
Antigos farrapos, ao lado de seus ex-inimigos, agora todos fazendo parte do exército imperial brasileiro, derrotam o ditador Rosas da Argentina.
1852
Nesse anos aparece a primeira pesquisa sobre o folclore gaúcho, uma coleção de vocábulos e frases organizados por Antonio Alvares Ferreira Coruja.
1857
Intelectuais gaúchos imigrados na Corte, fundam no Rio de Janeiro a primeira entidade tradicionalista gauchesca, a Sociedade Sul-rio-grandense, que existe até hoje.
1864
Os gaúchos tomam parte na invasão do Uruguai e na derrota de Oribe.
1865
Em conseqüência da guerra no Uruguai, o ditador paraguaio Francisco Solano Lopes, declarando guerra ao Brasil, invade o Rio Grande do Sul, em São Borja. Começa a chamada Guerra do Paraguai. Nesse mesmo ano o Brasil faz aliança com o novo governo uruguaio e com a Argentina e os paraguaios invasores são cercados em Uruguaiana, onde se rendem às tropas da Tríplice Aliança.
1868
Funda-se em Porto Alegre a Sociedade Partenon Literário, decisiva para o regionalismo gauchesco. Entre seus grandes nomes Caldre FIão, Apolinário Porto Alegre, Taveira Junior e Múcio Teixeira.
1868
Cmeça o movimento messiânico dos Muckers, em Sapiranga, liderado por Jacobina Maurer.
1870
Termina a Guerra do Paraguai com a morte de Francisco Solano Lopes. Mais de 1/3 das tropas brasileiras é constituído por gaúchos, inclusive velhor heróis de 35, como David Canabarro e Antonio de Souza Neto.
1874
Os Muckers, depois de três ataques do exército brasileiro e da Guarda Nacional, são finalmente afogados em um banho de sangue, vencida a sua resistêcia.
1875
Começa a imigração italiana no Rio Grande do Sul. COmo os imigrantes alemães jã tinham ocupado os férteis vales fluviais, os italianos passam a ocupar as encostas da Serra.
1880
Começa no Rio Grande do Sul a propaganda republicana brasileira, aproveitando os antigos símbolos do republicanismo farrapo.
1888
A abolição da escravatura é proclamada no Brasil quando já no Rio Grande do Sul não existiam mais escravos. O negro veio para o pampa em 1726, com a frota de João de Magalhães.

O escravo foi mão-de-obra indispensável nas charqueadas. Como voluntário e liberto lutou com grande bravura na Revolução Farroupilha. Como escravo e bucha de canhão lutou galhardamente na Guerra do Paraguai. Um ds maiores heróis da marinha brasileira foi um fuzileiro negro, gaúcho de Rio Grande, chamado Marcílio Dias.
1889
É proclamada a República no Brasil. No Rio Grande do Sul o homem do momento é Júlio de Castilhos. O Partido Republicano Rio-grandense, que não esperava a proclamação tão cedo, não estava preparado para assumir o poder. O Rio Grande do Sul, com a República, deixa de ser Província e passa a ser Estado.
1893
Começa a Revolução Federalista contra o Governo Republicano chefiado por Júlio de Castilhos. Do lado dos revolucionários tomaram parte na Revolução de 93 muitos uruguaios, alguns dos quais do Departamento de San José, os chamados "Maragatos".
Aos poucos este termo foi sendo usado para designar todos os revolcionários que usavam como símbolo o lenço vermelho ao pescoço. Os guerrilheiros que lutaram a favor do governo usavam o lenço branco (mais raramente o verde) e usavam às vezes uma farda azul com gorro da mesma cor encimado por uma borla vermelha. Por isso, foram chamados de Pica-paus.
1894
Funda-se em Montevidéu, no circo dos irmãos Podestá, a Sociedade La Criolla, entidade tradicionalista que existe até hoje.
1895
Assinada a paz entre Pica-paus e Maragatos e termina a chamada Revolução de 93, que foi sangrenta e brutal, com muitas degolas.
1897
É finalmente vencida a resistência de Canudos, na Bahia, onde Antonio Conselheiro, com seus jagunços, estava enfrentando com êxito o exército brasileiro. A vitória só é alcançada com uma carga de lança dos cavalarianos gaúchos do Coronel Carlos Teles, de Bagé.
1898
Funda-se em Porto Alegre, a 22 de maio, o Grêmio Gaúcho, cujo grande líder é o Major João Cezimbra Jacques, que buscou a inspiração na Sociedade "La Criolla" de Montevidéu. O Grêmio foi a primeira entidade tradicionalista no Rio Grande do Sul. Existe até hoje, embora tenha perdido o seu caráter tradicionalista. Graças a seu pioneirismo, o Major João Cezimbra Jacques é hoje o Patrono do Tradicionalismo do Rio Grande do Sul.
1899
A 10 de setembro é fundada em Pelotas e União Gaúcha. Seu grande líder é o genial escritor Simões Lopes Neto. Depois de muitos anos a União paralizou as suas atividades e ressurgiu com atual surto tradicionalista adotando o nome União Gaúcha J. Simões Lopes.
1901
A 19 de outubro funda-se em Santa Maria o Grêmio Gaúcho, inspirado na entidade de mesmo nome fundada em Porto Alegre pelo santamariense Cezimbra Jacques.
1902
O movimento messiânico conhecido como "Os Monges do Pinheirinho", em Encantado é massacrado pela Brigada Militar.
1917
Funda-se o primeiro frigorífico no Rio Grande do Sul, aproveitando a oportunidade econômica aberta pela I Guerra Mundial Os frigoríficos, a rigor, vieram substituir as antigas charqueadas.
1923
No começo do ano a Aliança Liberal, chefiada por Assis Brasil, deflagra uma revolução contra o Governo Republicano de Borges de Medeiros. Novamente lutam nas coxilhas gaúchas maragatos e governistas, mas estes, agora, são chamads "chimangos". A paz só é alcançada no fim do ano no Castelo de Assis Brasil, em Pedras Altas, Pelotas.
1924
Jovens tenentes liderados pelo Capitão Luiz Carlos Prestes levantam mas Missões militares e civis contra o governo brasileiro, de Artur Bernardes. Vai começar a odisséia da Coluna Prestes. Poucos anos depois a Brigada Militar viajará até de navio para o nordeste brasileiro a fim de ajudar na caçada da "Coluna Prestes".
1926
A Coluna Prestes continua sua marca invicta pelos sertões brasileiros. Em Santa Maria, no RGS, os rimãos Etchegoyen levantam militares e civis em armas contra o governo. Apesar de vitórias iniciais o movimento se dissolve sem maiores conseqüências.
1928
Registram-se movimentos armados em Bom Jesus.
1930
Chimangos e maragatos marcham lado a lado na revolução que derruba o presidente brasileiro Washington Luiz e coloca no poder Getúlio Vargas. Os gaúchos amarram os cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, Capital da República.

Anônimo disse...

A visão do rio-grandense é universal, no Paraná até hoje sente-se falta da identidade, Santa Catarina busca uma identidade, outros Estados do Brasil também buscam por uma identidade própria. O homem rio-grandense tem uma identidade, uma cultura forte, quase incomparável com o resto da História do Brasil. Buscar essas nossas raízes em nossos ideais e em nosso presente e futuro é um ato de visão universal e não de visão provinciana, afinal, todas as culturas vão buscar nas fontes históricas material para refletir sobre o passado, o presente, o futuro e sobre o que somos.
Houveram muitos fatos e heróis na epopéia rio-grandense, o Rio Grande ja foi um país com hino, bandeira e brasão durante 9 anos e até hoje tem em seu brasão o nome dado pelos republicanos, liderados por Netto, o general que não aceitou a paz. Ele foi um dos quatro comandantes que estiveram presentes para assinarem o acordo de paz, mas foi o único que votou pela continuação da guerra.

Anônimo disse...

Caro anônimo pilchado, primeiro é preciso distinguir entre identidade e tradicionalismo. O tradicionalismo é apenas uma das formas de identidade, aliás, que não se diferencia na forma de outras. O problema é o conteúdo. Tradicionalista é a carnavalização do mundo rural, pilchado, campeiro, enraizado historicamente. O RS existe há três séculos, o tradicionalista desde 1947. Já existiam tradições, identidades rio-grandenses, inclusive a nativa campeira, com bombacha e tudo mais. Mas vocês vão incorporando tudo, botando em ordem unida, obedecendo, ideologizando, adorando caudilhos, patrões e qualquer tipo de autoridade. Vocês são agregados mentais, serviçais... Quem lhes deu procuração para se considerarem os donos da história do Rio Grande do Sul? Dos valentes povoadores? Dos gaúchos teatinos? (Vocês não são gaúchos – não possuem a altivez dos rebeldes; são as peonadas do poder). Dos poucos farrapos republicanos? Dos escravos (ainda mais vocês, adoradores de senhores de escravos)? De Sepé Tiaraju? (Vocês, cultuadores dos latifúndios privados, que destruíram a sociedade missioneira e ficaram com suas terras). Vocês estão cegos, como todos os fundamentalistas, parecem talibãns de aba larga. Não há paciência que resista ao resultado produzido pela ignorância, pela fé e pela prepotência. Chega a ser doentio! Ora, arrolar uma cronologia de eventos e achar que isso legitima o tradicionalismo como representante “autêntico” da identidade do RS! Ainda mais usando realizações dos outros. É de doer. É patético. Ainda mais tirado de um manualzinho primário do Nico Fagundes. Embora vocês não percebam, existe um Rio Grande onde viceja um pouco de inteligência e racionalidade.

Anônimo disse...

Achar que Prestes tem afinidade com o Tradicionalismo é de matar...

Janaíta disse...

Convido a todos os signatários desse manifesto que possuem perfil no orkut a fazerem parte da comunidade do "Manifesto contra o tradicionalismo". É importante que ela tenha mais membros por que os contrários ao manifesto estão querendo acabar com a comunidade por meio de denúncia. Não vamos deixar que este fórum de discussões se extingua, informo que já havia uma comunidade discutindo o mesmo tema e ela foi extinta. Infelizmente, a intolerância e a grossura dos tradicionalistas podem acabar com a única representação de um pensamento que circula no orkut.
Conclamo a todos que façam sua parte! Saudações...

Unknown disse...

"História que os Tradicionalistas conhecem... Curso de Tradicionalismo Gaúcho... Antônio Augusto Fagundes..."

Mais dogmático e alienante do que isso? Difícil...

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Anônimo disse...

Sou nascido no RS, mas não compartilho dessas crenças, acho que admirar os valores dos heróis do passado não traz nenhum malefício à sociedade, desde que, essa admiração não se torne fanatismo, que é o que infelizmente aconteceu no Rio Grande, basta ouvir uma transmissão de jogo da dupla grenal na rádio Gaúcha pra saber do que estou falando, não é narração de jogo e sim uma batalha entre as forças farroupilhas e as do Império, isso é tão absurdo, pois algo que era pra ser bonito acaba envergonhando.
A razão sempre deve prevalecer, imagine se na França todos fossem adorar Napoleão como muitos adoram os Farrapos?!! Ou na Inglaterra, que tem na sua história uma infinidade de heróis a louvar? Mas o inglês é conhecido justamente pela sua diversividade e modernidade.
O maior problema do tradicionalismo é realmente se intitular o herdeiro do passado e querer passar a idéia para todo o Brasil, que todo gaúcho tem alguma coisa haver a rotina dos donos de fazendas do século 19.
Outro exemplo: recentemente na RBS, passou uma reportagem esportiva, onde mostrava a situação do Grêmio como um cavalo de corrida, e também aproveitando, (obviamente), passar a mensagem tradicionalista, ou seja, a paixão do gaúcho pelo cavalo!!! Em toda minha vida morando no RS nunca vi um cavalo de perto, no convívio com os meus parentes, tradicionalistas, em sua maioria, nenhum deles nunca mencionou nada de amor pelo quatro patas, quer dizer, a população que vive em cidades não tem nada haver com isso, aquele gaúcho lá do interior, de fazenda, talvez sim...portanto é passar a idéia de que todos somos assim.
Quer trovar, dançar e laçar, beleza, está num regime livre, mas querer passar a idéia de que os farrapos e seus passado são algo mitológico, que o gaúcho de hoje é uma espécie de Viking, que está eternamente num campo de batalha, e que ao morrer irá para o Valhalla? é demais, se continuar nesse passo, daqui há alguns anos, teremos o panteão dos deuses gaúchos: Neto, o Aquiles dos pampas.

Anônimo disse...

Que pena que só agora fiquei sabendo, por acaso, do manifesto; estava visitando alguns bloogs quando me deparei com ele. E, pelo jeito, chego um pouco atrasado na discussão aqui no bloog.
É deveras importante essa iniciativa. Seus idealizadores estão de parabéns.
Pensar num RS mais democrático, sem explorados e exploradores, passa, fundamentalmente, por fazermos uma forte crítica da história e pela história. "Identificar" os elementos retrógrados, reacionários, fascistas e conservadores de nosso passado, tradição e nossa cultura, relegando-os um lugar na lata do lixo da história e das relações sociais, é condição sine qua non para qualquer projeto cultural que pretenda ser heterogêneo e diverso.
A algum tempo que pesquiso e estudo a história e cultura do RS, sempre pensei ser necessário tal tipo de movimento cultural como esse que agora, parece, começa a se desenvolver. Parabéns, novamente, aos que inciaram-no.

Anônimo disse...

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semelokertes marchimundui

Anônimo disse...

"Aqui vai bem resumida um pouco da história que os tradicionalistas conhecem. Boa leitura!"
Quanta mentira, desvirtução da história, ufanismo sem base. Então o charque - verdadeiro impussionador da economia do RS - não veio do Ceará, os líderes faroupilhas não compeliram seus vassalos a lutarem por uma causa particular, sem os gaúchos não haveria vitória em Canudos, Prestes não foi o que um radical ufanista? Existe uma história gaúcha á parte da história universal? Caro anônimo, "até um castelo de sonhos precisa de sólidos fundamentos", diz o ditado grego.

Mauricio Silveira disse...

apesar de gostar da cultura gaúcha também não gosto do MTG por causa de suas imposições de vestimentas, de hábitos, de jeitos de falar, também não concordo com a exaltação dos "heróis" farroupilhas, prefiro a cultura gaúcha como uma cultura popular como sempre foi nas suas raízes, o MTG só serviu pra elitiza-la, sou contra o "gauchismo" do MTG, mas não sou contra o gauchismo do homem do interior que não tem disfarces nem caricatos, simplificando sou nativista e não tradicionalista.

Mauricio Silveira disse...

e quanto a parte do apoio da ditadura militar o meu avô é do interior, usa bombacha, bota, anda a cavalo, mas sempre apoio o movimento de redemocratização do Brasil e também não gosta do MTG.

Anônimo disse...

Vão catar coquinho, vcs são contra porque não dá para ir pelado no ctg, se desse voces iam!!!!

Anônimo disse...

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